"Para mim, a chegada a Styles St. Mary foi muito triste e dolorosa. Eu era um refugiado, ferido, exilado, vivendo de caridade num país estranho. Não, não estava nem um pouco feliz. Não sabia naquela época que a Inglaterra viria a ser o meu lar e que seria muito feliz aqui." (p. 15)
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terça-feira, 14 de março de 2017
Livro "Cai o Pano" - Agatha Christie #MulheresdaLiteratura
Comecei o livro pegando spoiler, mas a culpa foi toda minha. Em busca de saber qual a sequência da obra acabei descobrindo o que não queria. bruh
No livro temos um Hercule Poirot ainda famoso e agora bem idoso, depois de tantos anos de investigações acaba parando novamente na Mansão Styles, local do seu primeiro caso quando chegou na Inglaterra. Narrando o desenrolar da história temos novamente Hastings, antigo amigo do detetive e também com muita experiência nas costas, assim como algumas perdas.
Logo de cara sabemos que Hercule tem algum conhecimento do que pode acontecer em Styles, transformada em um tipo de hospedaria e administrada pelo casal Luttrell, muitos convidados distintos aparecem e um deles está sendo investigado por Poirot. Hastings aceita a proposta do amigo de ajudá-lo na nova empreitada e acaba por se tornar seus olhos e ouvidos, visto que o detetive não está exatamente nas melhores condições.
Os primeiros capítulos do livro possuem alguma nostalgia e para quem leu "O Misterioso Caso de Styles" a experiência fica melhor. Confesso que apesar de ter gostado do livro não chega muito perto dos favoritos, mesmo com algumas revelações meio chocantes no final o decorrer da história é um pouco parado. Ou seja, um início bom, o meio chato e o final mais ou menos. Tem algum suspense, mas ainda faltou algo para prender como os antigos.
Um dos pontos intrigantes é a relação dos jovens x mais velhos, muitos comentários de ambos os lados de forma negativa e talvez seja pelo reflexo do que autora vivia na época. As dificuldades nas relações de pais/mães e filhos, a mudança de pensamentos em relação as gerações e outros.
Das personagens femininas gostei muito da Judith que na maior parte do livro é criticada por sua postura fechada e crítica, percebam que como o livro é narrado por seu pai isso vai aparecer muito. Hastings têm alguns momentos irritantes e Poirot uns bons e outros nem tanto, dos outros personagens o/a assassinx têm uma característica bem relevante e para quem ler deve prestar atenção.
O livro não fica entre os melhores, mas vale a pena ler pela história do Poirot e o final com um plot twist diferente.
Nota: 3,5/5
Título: Cai o Pano
Autora: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira/L&PM
Páginas: + ou - 240
Sinopse: "A convite de Poirot, o capitão Hastings retorna ao local da primeira investigação de ambos: a mansão Styles. O tempo passou: o detetive belga envelheceu e está em uma cadeira de rodas; já a antiga mansão foi reduzida a uma mera hospedaria. A visita, porém, se revela mais que um reencontro entre velhos amigos. O instinto de Poirot, ainda afiado, lhe diz que entre os hóspedes há um assassino. E ele precisa que Hastings o ajude a identificá-lo antes que haja mais uma vítima – e antes que seu tempo acabe."
Créditos: Amazon, Editora Nova Fronteira e Editora L&PM
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terça-feira, 26 de julho de 2016
Livro "Jackaby" - William Ritter
Mistério, criaturas sobrenaturais e sapo.
Título: Jackaby
Autor: William Ritter
Ano de publicação no Brasil: 2015
Editora: Única
Páginas: 256
Sinopse: "Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural."
Créditos: Skoob
A capa é linda, não tem como negar. Abigail é uma jovem mulher em busca de aventura, volta de uma busca arqueológica fracassada depois de fugir de casa, acabou quase sem dinheiro e sozinha em um novo continente. Ninguém quer lhe dar emprego e quando acha um anúncio nos correios reencontra Jackaby.
Quando os dois se encontraram a primeira vez ela acredita ter conhecido um detetive aos moldes de Sherlock Holmes, mas não é bem assim. O homem na verdade tem uma visão um pouco diferente das outras pessoas, é inteligente, mas pode perceber o sobrenatural e o que muitos acreditam ser apenas mitos. Assim a história começa a ficar interessante.
No mesmo dia do reencontro e ainda tentando conseguir o emprego, Abigail termina em um cenário de crime, um assassinato peculiar, em que apesar da vítima se encontrar mutilada, quase não tem sangue por perto. Jackaby acha que algo de sobrenatural está nisso. Como em muitos livros com detetives ou investigadores fora da polícia, a dupla não é bem aceita por esta, até por que Jackaby já vem de um histórico bem ruim. Mesmo assim conseguem um aliado que desconfia também que pode ter mais do que aparenta ser, abrindo para a possibilidade de mais informações.
Tentando não dar mais detalhes, para não estragar, o livro em si é bom. Tem um protagonista excêntrico, mas não achei tão arrogante como retratam geralmente. A narradora, Abigail é legal, sua história tem tudo para instigar, mas o escritor não desenvolve completamente, assim como as outras personagens femininas. Tem um interesse romântico na história, o plus é que não é pelo Jackaby, mas pareceu meio desnecessário, não conquistou o coração shipper. Os outros moradores da casa/escritório são ótimos e têm um passado curioso.
Quando a capa do livro anuncia que quem gosta de Sherlock Holmes e Doctor Who vai gostar da história chama a atenção. Também aumenta as expectativas e se arrisca um pouco. Jackaby traz um "novo" tipo de investigador prometendo ser tão peculiar quanto os já conhecidos e tem como cenário a sobrenatural New Fiddleham (EUA) no final do século XIX.
Título: Jackaby
Autor: William Ritter
Ano de publicação no Brasil: 2015
Editora: Única
Páginas: 256
Sinopse: "Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural."
Créditos: Skoob
A capa é linda, não tem como negar. Abigail é uma jovem mulher em busca de aventura, volta de uma busca arqueológica fracassada depois de fugir de casa, acabou quase sem dinheiro e sozinha em um novo continente. Ninguém quer lhe dar emprego e quando acha um anúncio nos correios reencontra Jackaby.
Quando os dois se encontraram a primeira vez ela acredita ter conhecido um detetive aos moldes de Sherlock Holmes, mas não é bem assim. O homem na verdade tem uma visão um pouco diferente das outras pessoas, é inteligente, mas pode perceber o sobrenatural e o que muitos acreditam ser apenas mitos. Assim a história começa a ficar interessante.
"Eu sou um homem de razão e da ciência. Acredito no que vejo e posso provar, e o que vejo geralmente é difícil para os outros compreenderem. Até onde eu descobri, tenho um dom ímpar. Isso me permite ver a verdade quando os outros só enxergam ilusão. E há muitas ilusões, muitas máscaras e fachadas. Como dizem, o mundo todo é um palco e parece que eu tenho a única poltrona da casa, com vista para os bastidores.” (p.34)
No mesmo dia do reencontro e ainda tentando conseguir o emprego, Abigail termina em um cenário de crime, um assassinato peculiar, em que apesar da vítima se encontrar mutilada, quase não tem sangue por perto. Jackaby acha que algo de sobrenatural está nisso. Como em muitos livros com detetives ou investigadores fora da polícia, a dupla não é bem aceita por esta, até por que Jackaby já vem de um histórico bem ruim. Mesmo assim conseguem um aliado que desconfia também que pode ter mais do que aparenta ser, abrindo para a possibilidade de mais informações.
Tentando não dar mais detalhes, para não estragar, o livro em si é bom. Tem um protagonista excêntrico, mas não achei tão arrogante como retratam geralmente. A narradora, Abigail é legal, sua história tem tudo para instigar, mas o escritor não desenvolve completamente, assim como as outras personagens femininas. Tem um interesse romântico na história, o plus é que não é pelo Jackaby, mas pareceu meio desnecessário, não conquistou o coração shipper. Os outros moradores da casa/escritório são ótimos e têm um passado curioso.
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quarta-feira, 1 de junho de 2016
Livro "Ligeiramente Seduzidos" - Mary Balogh
Valsas, guerra e vingança.
Ligeiramente Seduzidos é o quarto livro da série dos Bedwyn, uma família que vem de um ducado e muito conhecida nos círculos da aristocracia, seja pelo título ou pelas situações ~escandalosas~ em que se envolvem. Neste temos a história da caçula da família, Morgan, com dezoito anos e recém apresentada a sociedade. Gostei da personagem logo de cara, não só por que gosto de todos os irmãos Bedwyn, mas por que apesar de ser a caçula e ter sido praticamente criada pelo irmão mais velho rígido, tenta mostrar que está ali e tem suas convicções. Inclusive vai para Bruxelas junto com a família de um possível pretendente com a vontade de saber mais sobre as batalhas contra Napoleão e o que poderia acontecer. Ninguém leva muito a sério quando Morgan quer conversar sobre isso, visto que ela é "mulher e não deveria esquentar sua cabecinha com isso", o que a irrita profundamente.
Antes de tudo essa é a primeira vez que falo sobre romance de época aqui no blog, um gênero literário que venho lendo com frequência desde o ano passado. Infelizmente, a primeira vez que falo sobre um, não está bem entre os que mais gostei. Lembrando que o livro tem algumas cenas não recomendadas para menores.

Em meio a um baile cheio de oficiais, Ashford vê Morgan, ele é o conde Rosthorn que passou muito tempo fora da Inglaterra depois de um escândalo e quando descobre que é a irmã de Bewcastle decide se vingar pelo o que ele fez. Aí começa um dos arcos de vingança, que não é muito difícil de achar nos romances e doramas da vida. Não é o meu preferido inclusive. A minha implicância começou aí, como podem ver - além da diferença de idade - se o cara tem problemas com o Bewcastle, que vá resolver com ele, não envolva pessoas inocentes nisso.
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sábado, 7 de maio de 2016
Livro "Prazeres Malditos" - Laurell K. Hamilton
Vampiros, sangue e pinguins de pelúcia.
Há muito tempo tenho esse livro e finalmente tomei vergonha na cara de ler, principalmente por causa do desafio literário que estou participando. "Prazeres Malditos
", livro escrito pela norte-americana Laurell K. Hamilton é o primeiro de uma série de 22 livros, isso mesmo, 22! Descobri depois de terminar, imaginem minha expressão. Lançado no ano de 1993 (no mesmo que nasci, yey), e é protagonizado pela ressuscitadora/caçadora de vampiros/A Exterminadora, Anita Blake, que tem muitos nomes por aí e no decorrer da história explicam melhor.
A história tem como principal mistério o assassinato de vampiros, até aí Anita até tem alguma ideia de que está acontecendo, por ser ligada a polícia. Para esclarecer melhor o mundo sobrenatural é conhecido pelas pessoas comuns e até mesmo os vampiros tem algumas leis regulamentadoras. Porém, na noite em que vai a "Prazeres Malditos" acaba se envolvendo mais ainda no caso, por que a vampira-mestra quer ela investigando, e não é com um pedido amigável, mas com ameaças e torturas.
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quinta-feira, 14 de abril de 2016
Livro "1 Milhão de Motivos Para Casar" - Gemma Townley
Não, não é um livro de auto-ajuda ou algo assim. É um chick-lit.
Sabe quando você pega um livro lê a sinopse e já começa a imaginar como deve ser, se anima e não vê a hora de começar a ler? Cria expectativa e no final acaba sendo diferente? Foi o que aconteceu comigo e com o "1 Milhão de Motivos Para Casar
". Só que não foi bem uma surpresa boa. O livro não é de todo ruim, talvez seja culpa das altas expectativas. Geralmente chick-lits são divertidos, então se você recebe uma herança e precisa casar em alguns meses por que o nome no testamento é diferente, dá para imaginar as loucuras que a mocinha pode fazer. Mesmo que a intenção não seja exatamente o dinheiro.
A personagem principal se chama Jessica Wild, que não tem muito de Wild realmente. Ela trabalha para uma empresa de publicidade e tenta ser bem discreta e séria, focada no trabalho. Costuma desdenhar das pessoas que se casam e tem um pensamento bem preconceituoso quanto as mulheres que saem com muitos homens e etc. O que em parte vem do que avó falava (e também da nossa sociedade né), inclusive foi criada por esta depois que a mãe morreu em um acidente de carro. É bem triste a forma como ela pensa, visto que sua amiga Helen justamente gosta de sair bastante e tem lá seus "namorados", divertida e tem um emprego não muito comum. Vou confessar que não lembro direito do início do livro por que comecei há alguns meses. Percebam que uma hora a leitura deu uma empacada.
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sábado, 2 de abril de 2016
Livro "O Presente do Meu Grande Amor" - Vários autores #BEDA2016
Não é todo mundo que gosta de ler livros de contos e quando gosta, às vezes não curte todos os contos. "O Presente do Meu Grande Amor" foi um sopro das festas de finais de ano em um março quente e chuvoso. Vamos ao livro!
Sinopse: "Se você gosta do clima de fim de ano e tudo o que ele envolve, presentes, árvores enfeitadas, luzes pisca-pisca, beijo à meia-noite, vai se apaixonar pelo livro. Nestas doze histórias escritas por alguns dos mais populares autores da atualidade, há um pouco de tudo, não importa se você comemora o Natal, o Ano Novo, o Chanucá ou o solstício de inverno. Casais de formam, famílias se reencontram, seres mágicos surgem e desejos impossíveis se realizam. O pessimismo não tem lugar neste livro, afinal o Natal é época de esperança."
O Presente do Meu Grande Amor contém contos de vários autores, incluindo Stephanie Perkins (Orgs.), têm 350 páginas e foi lançado no Brasil em 2014 pela Editora Intrínseca.
Fonte e créditos: Skoob
Por que ler livro sobre o Natal, Ano Novo e etc no meio de março? Pelo mesmo motivo que tem gente que vê "Simplesmente Amor" fora do Natal. Tem gosto para tudo e sinceramente o livro tem contos para vários gostos de quem curte o gênero YA. Stephanie Perkins organizou este livro mágico chamando alguns autores conhecidos e outros nem tanto aqui, mas acredito que ela acertou no convite. Vou tentar falar de todos os contos de forma bem resumida e já adianto que não teve nenhum que eu não gostei:
Meias-noites de Rainbow Rowell: Comecei a acompanhar a autora há algum tempo e gosto muito do estilo dela, as histórias são cheias de diálogos e personagens cativantes do seu jeito. O conto é um dos poucos que passam exatamente no Ano Novo e tem uma pegada mais para a realidade. Não chega a ser um dos meus preferidos, mas é bom.
A Dama e A Raposa de Kelly Link: Não conhecia a Kelly, então não sabia muito o que esperar. Esse tem uma pitada de fantasia e apesar de ter gostado muito, achei que faltava alguma coisa. Talvez por ser conto fica meio cortada a história. Sim, a ideia é ser curto, mas faltou completar um pouco, se fosse mais longo não reclamaria.
Anjos na Neve de Matt de La Peña: No início pode rolar uma identificação com o personagem universitário. O protagonista está passando por uma barra e sem comida para o Natal, mas conhece uma moça no prédio que o ajuda. O conto fala sobre ficar sozinho nessa época e a alegria de encontrar alguém para compartilhar as festividades. Também gostei.
Encontre-me na Estrela do Norte da Jenny Han: Não consegui shippar o casal principal, mas não deixa de ser um conto legal! Tem uma ambientação no Pólo Norte mesmo e a personagem principal tem uma história de vida incomum. Se comentar mais alguma coisa entrego a ideia geral, a Jenny foi ótima.
É um milagre de Yule, Charlie Brown! da Stephanie Perkins: A organizadora tinha que acertar né? O moço lenhador da voz bonita, e a moça criadora de animações, um casal muito fofo e uma história bem bonita. Interessante a forma como ela mostrou como as confusões emocionais também mexem com as coisas do exterior. Um dos favoritos.
Papai Noel Por Um Dia de David Levithan: Nada como aceitar o pedido de ser Papai Noel para fazer a irmã do namorado continuar a acreditar, não é? Achei encantador e tocante em alguns detalhes, ao mesmo tempo com o romance, o Natal e a família. Gostei!
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quarta-feira, 2 de março de 2016
Livro: "Fangirl" - Rainbow Rowell
Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto. Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?
Fangirl da autora Rainbow Rowell tem 424 páginas e foi lançado no Brasil em 2014 pela Editora Novo Século.Fonte e créditos: Skoob
Vamos dizer que o título resume bem Cather, a personagem principal, mas é só uma das características dela. Ser fã de algo nem sempre é muito levado a sério pelos adultos quando se entra nesse estágio. Adolescente e criança ainda são um pouco mais aceitos... Então se você é tímida, gosta de fanfics e começa a faculdade sem a irmã gêmea do lado fica mais complicado. Além disso Cath tem problemas para socializar e por vezes prefere evitar contato com situações novas. Alguns com certeza vão se identificar.
Logo de cara ela conhece Levi. Brilhante, extrovertido e animado, é difícil para a mesma se acostumar com a presença dele e também com a universidade em um todo. Sua matéria, Escrita de Ficção, é o que mais se destaca, mas não deixa de ser causadora de ansiedade. Para acrescentar nesse turbilhão se preocupa com o pai que agora precisa morar sozinho e por vezes tem algumas recaídas. Não vou especificar muitos detalhes, mas ao decorrer da história juntamos as peças da vida de Cath. Personagens importantes como Wren, a irmã gêmea, aprofunda mais sobre a relação delas, apesar dos problemas durante o início.
Fangirl é um livro encantador e trata de vários assuntos como o crescimento da personagem, novas experiências, dificuldades com a família e transtornos. Além de ter romance com um casal muito shippável, cenas fofas e também mostra como às vezes é preciso criar confiança para que as coisas melhorem. Inclusive, em certos momentos, posso definir minha reação com o casal nessa gif:
Por que não agir como Fangirl né? O que é legal de levantar para discussão, por que o que há de errado estar na faculdade e ser Fangirl de algo? O que há de errado em ser Fangirl no total? Escrever fanfics, ter acessórios, ir para filas e conversar sobre isso. Não vamos menosprezar as pessoas.
Dentro do livro ainda temos trechos do livro de Simon Snow, o qual a Cath é fã. Algumas vezes fica bem cansativo e odeio pular partes em um livro, ou seja, lia tudo. Porém, tem uma fanfic durante a história que gostei bastante, uma one-shot de Natal que a protagonista escreveu e foi o que me empolgou para o spin-off "Carry On". A capa do livro, lançado em breve pela Novo Século:
O livro é altamente recomendável, temos além do romance aquela fase complicada de sair do ensino médio para ir a faculdade. Apesar de fase não ser um termo muito adequado, visto que daí por diante ainda complica mais, mas isso é tema para outra história. Além de tudo, Rainbow mostra cada vez mais sua forma de escrita e começamos a identificá-la melhor, também que não é preciso para crescer ou se encaixar mudar "da água para o vinho". :)
Até!
P.S.: O nome da livraria é Bookworm. alsdçalsjd
P.P.S.: Esse livro deveria ser a resenha para o Desafio Literário (banner ao lado) que eu estou participando, mas não sei de onde tirei que a letra do mês era R, em vez de E. Depois volto com outra resenha. Bjs
Logo de cara ela conhece Levi. Brilhante, extrovertido e animado, é difícil para a mesma se acostumar com a presença dele e também com a universidade em um todo. Sua matéria, Escrita de Ficção, é o que mais se destaca, mas não deixa de ser causadora de ansiedade. Para acrescentar nesse turbilhão se preocupa com o pai que agora precisa morar sozinho e por vezes tem algumas recaídas. Não vou especificar muitos detalhes, mas ao decorrer da história juntamos as peças da vida de Cath. Personagens importantes como Wren, a irmã gêmea, aprofunda mais sobre a relação delas, apesar dos problemas durante o início.
Fangirl é um livro encantador e trata de vários assuntos como o crescimento da personagem, novas experiências, dificuldades com a família e transtornos. Além de ter romance com um casal muito shippável, cenas fofas e também mostra como às vezes é preciso criar confiança para que as coisas melhorem. Inclusive, em certos momentos, posso definir minha reação com o casal nessa gif:
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Adoro essa gif. :,) |
Dentro do livro ainda temos trechos do livro de Simon Snow, o qual a Cath é fã. Algumas vezes fica bem cansativo e odeio pular partes em um livro, ou seja, lia tudo. Porém, tem uma fanfic durante a história que gostei bastante, uma one-shot de Natal que a protagonista escreveu e foi o que me empolgou para o spin-off "Carry On". A capa do livro, lançado em breve pela Novo Século:
O livro é altamente recomendável, temos além do romance aquela fase complicada de sair do ensino médio para ir a faculdade. Apesar de fase não ser um termo muito adequado, visto que daí por diante ainda complica mais, mas isso é tema para outra história. Além de tudo, Rainbow mostra cada vez mais sua forma de escrita e começamos a identificá-la melhor, também que não é preciso para crescer ou se encaixar mudar "da água para o vinho". :)
Até!
P.S.: O nome da livraria é Bookworm. alsdçalsjd
P.P.S.: Esse livro deveria ser a resenha para o Desafio Literário (banner ao lado) que eu estou participando, mas não sei de onde tirei que a letra do mês era R, em vez de E. Depois volto com outra resenha. Bjs
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Livro: "O Natal de Poirot" - Agatha Christie
Este post é referente ao Desafio "Alfabeto Literário" do blog Mundo de Tinta.
"Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho..."
O Natal de Poirot da autora Agatha Christie têm 223 páginas e foi relançado, entre outras editoras, no Brasil em 2003 pela Editora Nova Fronteira.
Fonte e créditos: Skoob
Ah, Agatha Christie e seus mistérios! Te dá várias pistas ao longo do livro, te joga para um suspeito, depois para o outro e te entrega um espetáculo de plot twist (reviravolta), que pode, ou não, ser beeem longe do que imaginava.
O Natal de Poirot nos apresenta aos Lee, uma família rica com um patriarca um tanto irritante, orgulhoso e vingativo. Simeon Lee na esperança de juntar a família toda que lhe resta, e criar suas cenas que envolve uma pitada de provocação com uma dose de drama e talvez muito pouco de sentimento familiar verdadeiro, acaba assassinado. Trazendo uma comoção e um tanto de problema. Poirot na casa de seu amigo policial vai parar na cena do crime, inicialmente apenas como observador, mas sendo Poirot, Poirot, ia acabar se envolvendo.
Agatha (sou próxima) nos mostra como nem sempre tudo é o que parece ser e antes mesmo C.S.I. fazer sucesso ainda deixa seus leitores com algumas informações confusas e suspeitas "óbvias", antes de escrever o desfecho. Personagens bem marcantes, além dos seus protagonistas, e uma história que acaba fluindo para quem gosta do gênero e até para quem não gosta muito.
Tenho algumas observações antes de deixar minha teoria do que aconteceu (preciso mesmo dizer para vocês), como o livro se passa em uma época bem diferente, infelizmente tem alguns pontos que me incomodam, como a forma que as mulheres são tratadas ou quando se sugerem que o velho Lee morreu por culpa dele mesmo. Não que isso não aconteça atualmente... O cara era bem irritante, mas isso não justifica matar.
Vamos a teoria: [SPOILER] quando um dos filhos diz que parecia o som de um animal gritando e a cena toda cheia de sangue, sem contar que Simeon Lee gostava de fazer uma cena, imaginei que ele ainda estava vivo e fez um acordo com o chefe de polícia [/SPOILER], mas me enganei. Obrigada, Agatha. Até por que a parte legal de ler os livros dela é não ter ideia do que vem, apesar de que desconfiei de duas coisas que se confirmaram (uhu). Quando chegou na explicação de como aconteceu o assassinato, fiquei meio "WHAT? Isso foi quase do nada", mas não deixa de ser um livro recomendado. Poirot sempre detalhista e observador explica muito bem para quem deixou passar as pistas.
Nota: 4/5
Nota: 4/5
Como foi dito no início, o post está relacionado com o Desafio "Alfabeto Literário" 2016 do blog Mundo de Tinta, falei dele neste post. O tema do mês, ou letra, foi a A, por isso a dona Agatha. Gostou? Quer participar? Só clicar no banner e saber mais:
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Livro: "O Natal de Poirot" - Agatha Christie

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Resenha: Um Estudo em Vermelho
Post feito em homenagem ao aniversário de 162 dois anos do Sherlock Holmes ("nascido" dia 6 de Janeiro de 1854).
"To a great mind, nothing is little"
Arthur Conan Doyle, a Study in Scarlet.
Nome do autor: Sir Arthur Conan Doyle
Nome original da obra: A Study in Scarlet
Volumes: Único
Número de páginas: 108
Nota que eu dou: 4 (de 5) estrelas
Sinopse: 'Um estudo em vermelho' é a primeira história de Sherlock Holmes. O livro propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes - um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções narrado por seu amigo Dr. Watson, interlocutor sempre atento e não raro maravilhado com a inteligência e talento do detetive.
Londres, 1881. Um médico do exército retorna ao seu país após passar anos terríveis na guerra do Afeganistão. Ferido e sem condições de pagar por uma moradia, ele se muda com um completo estranho para o apartamento 221 B na Baker Street. Agora, ele terá que se acostumar as peculiaridades de seu companheiro. De quem será a vez de pagar a conta de gás? Qual canal de televisão eles devem assistir? Descobriremos nos próximos capítulos...
Pessoas que conhecem o Sherlock sabem que nem o leite ele compra, que dirá pagar a conta de gás.
Brincadeiras a parte, um estudo em vermelho é um dos melhores livros que eu já li. A escrita é boa, a história é interessante e os personagens são apaixonantes logo de cara. As únicas razões desse livro não estar com 5 estrelas são: a) por mais interessante que as histórias sejam, flashbacks sempre me tiram a paciência; b) os personagens poderiam ser um pouco mais profundos.
Fora isso, esse livro é muito bom. O mistério sem solução aparente, os caminhos diferenciados que os detetives Gregson e Lestrade tomam para desvendar o caso, o plot-twist... e até mesmo o que a mídia fala sobre o caso e a bajulação a Scotland Yard. A minha parte preferida é quando o Sherlock consegue deduzir as coisas tão habilmente que deixa o John maravilhado. E essa cena, claro:
Que imediatamente me faz lembrar dessa cena:
A amizade deles é tão lendária que quase tenho pena do Arthur Conan Doyle. Ele nunca quis ser lembrado como "o escritor de Sherlock Holmes" mas, mesmo depois de 128 anos do lançamento do primeiro conto, a história deles continua sendo contada e refeita de formas diferentes. E nós temos a maravilhosa versão da BBC, que apesar de não ser 100% fiel ao livro conseguiu ser a melhor adaptação já feita.Nome original da obra: A Study in Scarlet
Volumes: Único
Número de páginas: 108
Nota que eu dou: 4 (de 5) estrelas
Sinopse: 'Um estudo em vermelho' é a primeira história de Sherlock Holmes. O livro propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes - um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções narrado por seu amigo Dr. Watson, interlocutor sempre atento e não raro maravilhado com a inteligência e talento do detetive.
Londres, 1881. Um médico do exército retorna ao seu país após passar anos terríveis na guerra do Afeganistão. Ferido e sem condições de pagar por uma moradia, ele se muda com um completo estranho para o apartamento 221 B na Baker Street. Agora, ele terá que se acostumar as peculiaridades de seu companheiro. De quem será a vez de pagar a conta de gás? Qual canal de televisão eles devem assistir? Descobriremos nos próximos capítulos...
Pessoas que conhecem o Sherlock sabem que nem o leite ele compra, que dirá pagar a conta de gás.
Brincadeiras a parte, um estudo em vermelho é um dos melhores livros que eu já li. A escrita é boa, a história é interessante e os personagens são apaixonantes logo de cara. As únicas razões desse livro não estar com 5 estrelas são: a) por mais interessante que as histórias sejam, flashbacks sempre me tiram a paciência; b) os personagens poderiam ser um pouco mais profundos.
Fora isso, esse livro é muito bom. O mistério sem solução aparente, os caminhos diferenciados que os detetives Gregson e Lestrade tomam para desvendar o caso, o plot-twist... e até mesmo o que a mídia fala sobre o caso e a bajulação a Scotland Yard. A minha parte preferida é quando o Sherlock consegue deduzir as coisas tão habilmente que deixa o John maravilhado. E essa cena, claro:
"... You know a conjuror gets no credit when once he has explained his trick, and if I show you too much of my method of working, you will come to the conclusion that I am a very ordinary individual after all."
"... Você sabe que um mágico nunca recebe crédito depois que ele revela seus truques. Se eu te mostrar muito do meu método de trabalho você vai chegar a conclusão de que eu sou um indivíduo comum, apesar de tudo."
"I shall never do that," I answered; "you have brought detection as near an exact science as it ever will be brought in this world."
"Eu jamais farei isso," eu respondi; "você trouxe o nível de detecção para o mais perto de ser uma ciência exata do que jamais feito antes"
My companion flushed up with pleasure at my words, and the earnest way in which I uttered them. I had already observed that he was as sensitive to flattery on the score of his art as any girl could be of her beauty.
Meu companheiro corou de prazer com as minhas palavras, e o jeito sério com que eu as disse. Eu já havia observado que ele era tão sensível a elogios relacionados a sua arte de deduções como uma garota podia ser a respeito de sua beleza.
Que imediatamente me faz lembrar dessa cena:
Inclusive, se vocês gostam de Sherlock Holmes eu recomendo assistir a série. Atores fantásticos, escrita inovadora e inteligente, e todo o resto também extremamente bem feitos e modernos. A única coisa que vou avisando de cara é: hiatus de dois anos entre cada temporada.
Nos vemos até a próxima!
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Resenha: A seleção (A Seleção, A Elite e A Escolha)
Nome
da autora: Kiera Cass
Nome original da obra: The
Selection Series (The Selection, The Elite and The One)
Volumes:
3
Nota
que eu dou: 3,5 (de 5) estrelas.
Recomendo
para: Pessoas que gostam de leituras leves, rápidas e com romance.
Sinopse
de "A Seleção": Para trinta e cinco garotas, a
Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de
vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o
coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no
entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás
o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa
ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça
constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe -
e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao
futuro que nunca tinha ousado imaginar.
Vou começar a resenha sendo meio grossa sobre ele: se você está atrás de um livro profundo e bem escrito, não é essa coleção que está procurando. Não é que a história seja ruim, é simplesmente que autora não parece entender muito bem do que ela escreve. Veja bem, ela fez uma distopia que acontece após uma quarta guerra mundial e tudo está confuso, inclusive a história principal.
Então, após pensar sobre como eu escreveria sem dar muito spoiler, resolvi fazer listas sobre os pontos positivos e negativos do livro.
Pontos positivos:
1. Rápido e fácil de ler.
2. A leitura é envolvente justamente pela facilidade com que ela acontece.
3. A amizade, e depois relacionamento, do Maxon e a America.
4. O romance não é feito como amor a primeira vista.
5. Bons diálogos e boas frases.
6. Gosto do fato do Maxon ser perfeito mesmo tendo defeitos.
7. Gosto do fato da America ter mais defeitos que qualidades, mas de buscar sempre fazer o melhor.
8. A história em si é agradável, do tipo que eu leria de novo só por divertimento.
Pontos negativos:
1. A sociedade que criaram no livro não me parece plausível, exceto pelo sistema de castas.
2. Personagens muito superficiais. De 35 candidatas eu só lembro o nome e a personalidade de 3 além da própria America.
3. Justamente por causa disso, se 97% dos personagens desaparecessem do livro eu não ia notar a diferença.
4. Eu não entendo porque ela fez o tanto de livro que fez sobre essa história porque, honestamente, a história é tão pequena que dava pra fazer tudo em um só, só precisaria de uma organização melhor.
Além disso, separei uma frase que mais gostei de cada livro:
'Your Majesty—
Tugging my ear. Whenever.'
The Selection
'A lot of things are yours, America'
The Elite
'The best people all have some kind of scar.'
The One
E é isso. Aqueles que não leram, mas querem ler: leiam e acompanhem Maxon e America até o fim de suas jornadas.
Nos vemos em breve.
Jess.
Então, após pensar sobre como eu escreveria sem dar muito spoiler, resolvi fazer listas sobre os pontos positivos e negativos do livro.
Pontos positivos:
1. Rápido e fácil de ler.
2. A leitura é envolvente justamente pela facilidade com que ela acontece.
3. A amizade, e depois relacionamento, do Maxon e a America.
4. O romance não é feito como amor a primeira vista.
5. Bons diálogos e boas frases.
6. Gosto do fato do Maxon ser perfeito mesmo tendo defeitos.
7. Gosto do fato da America ter mais defeitos que qualidades, mas de buscar sempre fazer o melhor.
8. A história em si é agradável, do tipo que eu leria de novo só por divertimento.
Pontos negativos:
1. A sociedade que criaram no livro não me parece plausível, exceto pelo sistema de castas.
2. Personagens muito superficiais. De 35 candidatas eu só lembro o nome e a personalidade de 3 além da própria America.
3. Justamente por causa disso, se 97% dos personagens desaparecessem do livro eu não ia notar a diferença.
4. Eu não entendo porque ela fez o tanto de livro que fez sobre essa história porque, honestamente, a história é tão pequena que dava pra fazer tudo em um só, só precisaria de uma organização melhor.
Além disso, separei uma frase que mais gostei de cada livro:
'Your Majesty—
Tugging my ear. Whenever.'
The Selection
'A lot of things are yours, America'
The Elite
'The best people all have some kind of scar.'
The One
E é isso. Aqueles que não leram, mas querem ler: leiam e acompanhem Maxon e America até o fim de suas jornadas.
Nos vemos em breve.
Jess.
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segunda-feira, 20 de abril de 2015
Livro: Anexos - Rainbow Rowell
Conseguir um emprego na sua área de formação nem sempre é o que se espera, mas quando Lincoln começa a trabalhar percebe que o que estava escrito no anúncio do jornal realmente não é o mesmo que iria ou esperava fazer... Aí a coisa complica.
"Beth Fremont e Jennifer Scribner-Snyder sabem que alguém está monitorando seus e-mails de trabalho. (Todo mundo na redação sabe. É política da empresa.) Mas elas não conseguem levar isso tão a sério, e continuam trocando e-mails intermináveis e infinitamente hilariantes, discutindo cada aspecto de suas vidas.
Enquanto isso, Lincoln O'Neill não consegue acreditar que este é agora o seu trabalho ler os e-mails de outras pessoas. Quando Lincoln se depara com as mensagens de Beth e Jennifer, ele sabe que deveria denunciá-las. Mas ele não consegue deixar de se divertir e se cativar por suas histórias."
Anexos da autora Rainbow Rowell possui 368 páginas e foi lançado no Brasil em 2014 pela editora Novo Século.
Fonte e créditos: Skoob
Para adicionar: Skoob e Goodreads
Lincoln é um cara de quase trinta anos vivendo na casa da mãe e com um trabalho que não gosta, sua vida basicamente se resume a ir para casa e para o trabalho, neste precisa acompanhar as mensagens dos colegas e mandar emails dizendo quando estão usando de forma inadequada. Isso o incomoda bastante, até por que mesmo que nem todas as mensagens de email vá para ele, não deixa de ser desconfortável o papel de 'vigia'. Ele deixa claro o desânimo várias vezes, só o que anima de verdade é quando lê os emails de Beth e Jennifer, também membros do jornal, a primeira como crítica de filmes e a segunda na área de revisão.
Logo no início somos apresentados aos emails da dupla de amigas, estes que Lincoln acompanha, mas não consegue mandar um aviso para pararem de conversar sobre assuntos pessoais no correio eletrônico da empresa. O que leva a piorar o conflito do personagem e a outras descobertas durante o decorrer da história.
Algo interessante no livro é a forma como autora vai desenvolvendo os personagens, não são mudanças radicais, mas a cada percepção de algo novo que levam a pequenos detalhes diferentes acabam gerando algum desenvolvimento. A história trata desde problemas em relacionamento até o sofrimento no trabalho, por que se para muitos aquilo pode parecer uma "tarefa fácil", no real para Lincoln é uma agonia.
Anexos é uma mistura de romance, emails, nostalgia pelo final dos anos 90, angústia e fofura. Tem de tudo um pouco. Você não sabe quando parar de ler e torce a cada momento para que o casal principal se envolva de alguma forma. Discute desde romances que não deram certos, ter filhos ou não, a influência da virada do milênio. No geral os conflitos durante a fase adulta que muitas pessoas ignoram ou tratam com pouco caso quando não acontece consigo mesmas.
A escrita da Rainbow, como em Eleanor & Park, não é tão pesada, mesmo quando comenta de assuntos sérios, e consegue te fazer sentir várias emoções enquanto não larga o livro e nem percebe quanto tempo passou lendo. As cenas finais valem tanto a pena que você pode terminar de ler querendo voltar a reler para se apaixonar pelo livro mais uma vez. Recomendadíssimo.
Nota: 5/5
Nota: 5/5
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(Um dia aprendo a tirar fotos boas. bjs) |
Até a próxima!
P.S.: Adoro as capas usadas nos livros da Rainbow, queria todas as edições.
P.S.: Adoro as capas usadas nos livros da Rainbow, queria todas as edições.
segunda-feira, 23 de março de 2015
Resenha: Garota Exemplar
(Três semanas depois de eu terminar esse livro...)
Nome da autora: Gillian Flynn
Nome original da obra: Gone Girl
Volumes: Único
Número de páginas: 448
Nota que eu dou: 4 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Pessoas que gostam de narradores não-confiáveis, de livros com histórias perturbadoras e de personagens com psico/sociopatia.
Sinopse: Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, desaparece de sua casa às margens do Rio Mississippi. Aparentemente trata-se de um crime violento, e passagens do diário de Amy revelam uma garota perfeccionista que seria capaz de levar qualquer um ao limite. Pressionado pela polícia e pela opinião pública e também pelos ferozmente amorosos pais de Amy, Nick desfia uma série interminável de mentiras, meias verdades e comportamentos inapropriados. Sim, ele parece estranhamente evasivo, e sem dúvida amargo, mas seria um assassino?
Nick e Amy são duas pessoas odiosas, mas por motivos diferentes. Ele é um babaca mentiroso. Do início ao fim, tudo que ele consegue dizer para os leitores é "sou um mané". Amy, on the other hand, é inteligente e perigosa ao extremo. Uma daquelas personagens que você quer ter antipatia para sempre, mas não consegue porque ela é genial (e geniosa) demais.
Já os pais dela, que são tão babacas quanto o Nick, não veem o monstro por trás de "amy exemplar". Ao invés de criarem a Amy, eles criaram a "amy". Na imaginação deles, possuíam a filha perfeita porque eles escreveram a filha perfeita. Tenho que dizer que são os psicólogos mais sem noção da realidade que já vi na vida. Dito isso, tenho que dizer que há um contraste perfeito onde os pais de Amy são supostas "alma gêmeas" e os pais de Nick são duas pessoas que simbolizam o abuso e o desrespeito dentro do matrimônio.
Mas saindo dos personagens e indo para o enredo, vi muitas pessoas falando que o livro e o filme foram surpreendentes, e eu preciso dar a mão à palmatória de que o jeito de contar a história foi inovador. O fato dela o ter dividido em três partes tornou o livro cansativo em alguns pontos, mas acredito que tenha sido proposital, como se para acompanhar as partes de uma investigação real. O jeito de descrever os personagens foi bem consistente e posso dizer que Gillian fez um bom trabalho descrevendo as situações também.
No todo, achei o livro melhor do que eu esperava (tirando pelo final, que na minha cabeça devia ter ocorrido de outro jeito) e achei o filme uma grande bostinha. Assisti uns 15 minutos e parei porque achei o diálogo uma droga. A sensação que eu tive foi que ela tentou simplificar demais os personagens e passou a ignorar o livro, criando uma "Amy" e um "Nick" específicos para o cinema. Talvez ela realmente tenha achado melhor desse jeito, mas eu não curti muito. O que importa é que fez sucesso e que pessoas vão assistir o filme e se interessar pela história e isso vai levá-los - assim espero, pelo menos - a querer ler o livro.
Até a próxima, my people.
Jess.
Já os pais dela, que são tão babacas quanto o Nick, não veem o monstro por trás de "amy exemplar". Ao invés de criarem a Amy, eles criaram a "amy". Na imaginação deles, possuíam a filha perfeita porque eles escreveram a filha perfeita. Tenho que dizer que são os psicólogos mais sem noção da realidade que já vi na vida. Dito isso, tenho que dizer que há um contraste perfeito onde os pais de Amy são supostas "alma gêmeas" e os pais de Nick são duas pessoas que simbolizam o abuso e o desrespeito dentro do matrimônio.
Mas saindo dos personagens e indo para o enredo, vi muitas pessoas falando que o livro e o filme foram surpreendentes, e eu preciso dar a mão à palmatória de que o jeito de contar a história foi inovador. O fato dela o ter dividido em três partes tornou o livro cansativo em alguns pontos, mas acredito que tenha sido proposital, como se para acompanhar as partes de uma investigação real. O jeito de descrever os personagens foi bem consistente e posso dizer que Gillian fez um bom trabalho descrevendo as situações também.
No todo, achei o livro melhor do que eu esperava (tirando pelo final, que na minha cabeça devia ter ocorrido de outro jeito) e achei o filme uma grande bostinha. Assisti uns 15 minutos e parei porque achei o diálogo uma droga. A sensação que eu tive foi que ela tentou simplificar demais os personagens e passou a ignorar o livro, criando uma "Amy" e um "Nick" específicos para o cinema. Talvez ela realmente tenha achado melhor desse jeito, mas eu não curti muito. O que importa é que fez sucesso e que pessoas vão assistir o filme e se interessar pela história e isso vai levá-los - assim espero, pelo menos - a querer ler o livro.
Até a próxima, my people.
Jess.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Resenha: Extraordinário
Nome do autor: R. J. Palacio
Nome original da obra: Wonder
Volumes: Único
Número de páginas: 315 páginas.
Nota que eu dou: 5 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo. Mesmo.
Sinopse - August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
A maior parte de nós já sofreu bullying. A verdade é que a escola é um ambiente extremamente hostil. Muitas crianças trazem preconceitos e comportamentos agressivos aprendidos dentro de casa e as outras que não tinham passam a ter por influência de outras crianças, tornando a convivência na escola algo praticamente insuportável porque qualquer coisa em alguém vira alvo de críticas e logo se torna um rótulo para essa pessoa. Se a pessoa usa óculos, vira um "quatro olhos". Se é magro, vira um "palito". Se é gordo, vira uma "baleia" e assim por diante.
A época da vida em que as pessoas sofrem bullying é, geralmente, a fase da escola. Mas a condição desse personagem absolutamente cativante é bem diferente do normal e ele sofre bullying desde que se entende por gente, e como o preconceito deixa marcas profundas demais para que o esqueçamos facilmente eu posso imaginar por que os pais do Auggie só o mandaram para a escola na quinta série. E entendo mais ainda o fato dele não querer ir.
Então nós começamos o livro assim, a mãe de Auggie querendo que ele vá pra escola e o pai e ele discordando que seja a hora dele ter que enfrentar a dura realidade. Mas no fim ele acaba concordando em ir e dai em diante ele começa uma jornada diferente da vida protegida que ele tinha em casa. Ele fica exposto aos olhares preconceituosos e, ao mesmo tempo, cheios de curiosidade de outras crianças da idade dele, o que o deixa desconfortável.
Aliás, um ponto que achei muito interessante no livro é que de início nós não temos a menor ideia de como ele se parece. Claro que em algum ponto você acaba ficando muito curioso e a autora fala, pelo olhos da irmã mais velha dele, como é a aparência dele. Só que nessa parte você já foi cativado pelo personagem e a sua simpatia por ele faz com que você simplesmente não se importe mais com o que ele tem ou o que deixa de ter no rosto dele. Ele é apenas mais uma criança normal, digna de amor e compreensão. E é exatamente isso que as outras pessoas (adultas e crianças) ao redor dele começam a perceber: ele é normal.
Gente, esse livro é lindo e todo mundo em todos os lugares deveriam lê-lo. Apesar de tratar de assuntos sérios, não tem o drama que geralmente uma doença desse nível carrega. E apesar de ser um livro classificado como infantil, nos dá uma lição de vida incrível. Vou dizer que foi difícil não chorar de emoção no final dessa história, e os que me conhecem sabem como é praticamente impossível me fazer querer chorar. Terminando essa resenha, deixo um último lembrete:
"When given the choice between being right or being kind, choose kind." – Dr. Wayne Dyer
Até a próxima!
Jess.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Resenha: O Circo da Noite - Erin Morgenstern
"Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar.”
O Circo da Noite foi escrito por Erin Morgenstern, possui 365 páginas e lançado no Brasil em 2012 pela editora Intrínseca.
Fonte e créditos (imagem e informações): Skoob
Para adicionar o livro: Skoob e Goodreads
O Le Cirque des Rêves é definitivamente o tipo de circo que todo mundo gostaria de ir. É como o próprio nome diz dos sonhos. Um lugar magnífico para encontrar os mais diversos tipos de atração e mesmo se ele aparecer mais de uma vez na sua cidade, visto que ele nunca fica em apenas um lugar, você com toda certeza vai encontrar algo novo e nunca vai se esquecer.
O livro começa como um mistério sem você saber exatamente o que esperar, principalmente se não leu muito de resumos e resenhas. O circo chegando a uma cidade, um garotinha sendo abandonada pela mãe e deixada com o pai, pessoas poderosas, um desafio que envolve um duelo estranho e vários trechos em momentos diferentes com pessoas variadas nos capítulos. Esse é um dos pontos que chamam a atenção sobre a forma como a Morgenstern escreveu, o livro não segue uma linha do tempo e nem só os personagens principais. Diria que é muito bom e te faz expandir o campo de visão sobre o que está acontecendo, apesar de que algumas vezes fica cansativo, principalmente se você tem algum personagem favorito.
A história apesar de todos os seus segredos vai se desenrolando um pouco devagar e é como mergulhar em um mundo diferente e se apaixonar aos poucos pela magia. Os personagens são interessantes e podem surpreender em alguns momentos. Você termina o livro querendo que esse circo exista na realidade para poder aproveitar cada atração e conhecer as pessoas envolvidas nele.
Pode não ser um livro que se torne seu favorito, mas com toda certeza não é daqueles que você esquece tão fácil. Morgenstern escreveu uma história para encher sua imaginação em um mundo de fantasia no início do século passado.
O livro começa como um mistério sem você saber exatamente o que esperar, principalmente se não leu muito de resumos e resenhas. O circo chegando a uma cidade, um garotinha sendo abandonada pela mãe e deixada com o pai, pessoas poderosas, um desafio que envolve um duelo estranho e vários trechos em momentos diferentes com pessoas variadas nos capítulos. Esse é um dos pontos que chamam a atenção sobre a forma como a Morgenstern escreveu, o livro não segue uma linha do tempo e nem só os personagens principais. Diria que é muito bom e te faz expandir o campo de visão sobre o que está acontecendo, apesar de que algumas vezes fica cansativo, principalmente se você tem algum personagem favorito.
A história apesar de todos os seus segredos vai se desenrolando um pouco devagar e é como mergulhar em um mundo diferente e se apaixonar aos poucos pela magia. Os personagens são interessantes e podem surpreender em alguns momentos. Você termina o livro querendo que esse circo exista na realidade para poder aproveitar cada atração e conhecer as pessoas envolvidas nele.
Pode não ser um livro que se torne seu favorito, mas com toda certeza não é daqueles que você esquece tão fácil. Morgenstern escreveu uma história para encher sua imaginação em um mundo de fantasia no início do século passado.
Infelizmente ficou menor do que eu gostaria, mas esse mês foi muito esquisito e eu queria, pelos menos, comentar algo sobre ele. ~
Até mais,
Poliana
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Resenha: O clube dos suicidas
Esse livro não é muito conhecido e por isso não há nenhum tipo de imagem específica que se relacione a ele.
Nome do autor: Robert Louis Stevenson
Nome original da obra: The Suicide Club
Volumes: Único.
Número de páginas: 60
Nota que eu dou: 4 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo que gosta histórias de detetive e curtas.
"Sinopse": Uma trilogia curta sobre o grupo de pessoas que querem tirar suas próprias vidas. "A história do rapaz com as tortinhas de creme", "A história do médico e do baú de Saratoga" e "A aventura do cabriolé" são crônicas que exploram as aventuras do Príncipe Florizel da Bohemia e do Coronel Geraldine numa das mais arriscadas assombrações de Londres no século 19.
Se vocês olharem na minha conta no goodreads vão ver que, na verdade, eu dei 5 estrelas a esse livro. O motivo pelo qual estou dando 3,5 pra ele agora é porque eu achei os personagens uma droga. A ideia da história é brilhante, mas não acho que o Robert a tenha desenvolvido direito (assim como The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde).
Voltando ao ponto: a ideia da história é realmente brilhante. Um clube de suicidas! Pessoas que teoricamente se sentariam e falariam sobre as misérias da vida e trocariam ideias sobre o melhor jeito de se encontrar com a morte, mas não é assim que funciona. Eles estão sempre tomando bebidas e falando sobre coisas superficiais e se mostrando razoavelmente felizes.
A verdade é que esse clube de suicidas não é bem sobre pessoas que detestam a vida e não conseguem mais aguentá-la um segundo mais, e sim sobre pessoas que ganham muito pouco ou por qualquer motivo não querem mais viver, mas não podem se matar porque arruinariam as suas famílias.
O príncipe Florizel da Bohemia e o coronel Geraldine entraram nessa história sem querer por causa do rapaz com as tortinhas de creme. Eles se mostraram muito interessados pelo moço e então lhe pediram para contar o significado da atitude nele. O homem contou a sua história de forma geral e os convidou para frequentar o clube com ele. A entrada nessa sociedade custa 40 reais e é necessário, além de uma entrevista, assinar um acordo de discrição.
(Spoiler)Dentro do clube eles descobrem que o clube de suicidas é, na verdade, um grupo de assassinos e vítimas. Eles jogam cartas até que a sorte entre a carta de As de Espadas a quem deve ser morto e o As de Paus a quem deve matar naquela noite. Assim, o problema do suicídio, que traria ruína para a família do defunto, é resolvido e a pessoa pode morrer em paz.(/Spoiler)
Claro que os personagens, que foram parar no clube apenas por um equívoco e não porque queriam fazer parte de verdade, ficaram horrorizados com a história por trás da fachada e resolveram que, já que tinham assinado o contrato de discrição, eles iriam acabar com o presidente a associação por si mesmos. Demora 3 curtas histórias para que eles finalmente consigam e o final não é particularmente brilhante, mas achei bem criativa e intrigante.
OBS: Desculpem a demora pelos posts. Agora que estou de férias vou tentar atualizar tanto quanto eu leio (embora eu já tenha lido dois livros depois desse, cof cof).
Nome do autor: Robert Louis Stevenson
Nome original da obra: The Suicide Club
Volumes: Único.
Número de páginas: 60
Nota que eu dou: 4 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo que gosta histórias de detetive e curtas.
"Sinopse": Uma trilogia curta sobre o grupo de pessoas que querem tirar suas próprias vidas. "A história do rapaz com as tortinhas de creme", "A história do médico e do baú de Saratoga" e "A aventura do cabriolé" são crônicas que exploram as aventuras do Príncipe Florizel da Bohemia e do Coronel Geraldine numa das mais arriscadas assombrações de Londres no século 19.
Se vocês olharem na minha conta no goodreads vão ver que, na verdade, eu dei 5 estrelas a esse livro. O motivo pelo qual estou dando 3,5 pra ele agora é porque eu achei os personagens uma droga. A ideia da história é brilhante, mas não acho que o Robert a tenha desenvolvido direito (assim como The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde).
Voltando ao ponto: a ideia da história é realmente brilhante. Um clube de suicidas! Pessoas que teoricamente se sentariam e falariam sobre as misérias da vida e trocariam ideias sobre o melhor jeito de se encontrar com a morte, mas não é assim que funciona. Eles estão sempre tomando bebidas e falando sobre coisas superficiais e se mostrando razoavelmente felizes.
A verdade é que esse clube de suicidas não é bem sobre pessoas que detestam a vida e não conseguem mais aguentá-la um segundo mais, e sim sobre pessoas que ganham muito pouco ou por qualquer motivo não querem mais viver, mas não podem se matar porque arruinariam as suas famílias.
O príncipe Florizel da Bohemia e o coronel Geraldine entraram nessa história sem querer por causa do rapaz com as tortinhas de creme. Eles se mostraram muito interessados pelo moço e então lhe pediram para contar o significado da atitude nele. O homem contou a sua história de forma geral e os convidou para frequentar o clube com ele. A entrada nessa sociedade custa 40 reais e é necessário, além de uma entrevista, assinar um acordo de discrição.
(Spoiler)Dentro do clube eles descobrem que o clube de suicidas é, na verdade, um grupo de assassinos e vítimas. Eles jogam cartas até que a sorte entre a carta de As de Espadas a quem deve ser morto e o As de Paus a quem deve matar naquela noite. Assim, o problema do suicídio, que traria ruína para a família do defunto, é resolvido e a pessoa pode morrer em paz.(/Spoiler)
Claro que os personagens, que foram parar no clube apenas por um equívoco e não porque queriam fazer parte de verdade, ficaram horrorizados com a história por trás da fachada e resolveram que, já que tinham assinado o contrato de discrição, eles iriam acabar com o presidente a associação por si mesmos. Demora 3 curtas histórias para que eles finalmente consigam e o final não é particularmente brilhante, mas achei bem criativa e intrigante.
OBS: Desculpem a demora pelos posts. Agora que estou de férias vou tentar atualizar tanto quanto eu leio (embora eu já tenha lido dois livros depois desse, cof cof).
sábado, 29 de novembro de 2014
Resenha: O Irresistível Café de Cupcakes - Mary Simses
"Ellen é uma advogada de Manhattan e seu noivo está prestes a se tornar um importante político. Tudo em sua vida parece estar perfeito e no caminho certo. Até que ela decide realizar o último desejo de sua avó e entregar em mãos uma carta. Para isso, ela precisa ir para Beacon, uma charmosa cidadezinha do interior. Entre cupcakes de blueberry e deliciosas rosquinhas, Ellen desvenda os mistérios da vida de sua avó. Aos poucos, ela descobre os simples prazeres da vida e que "perfeito" nem sempre é o que parece."
O Irresistível Café de Cupcakes é da autora Mary Simses e foi publicado pela Editora Paralela no Brasil.
Fonte e créditos (imagem e informações): Skoob
Wow! Voltamos! Novembro quase terminando e nenhum post? Nop, não aqui.
E finalmente um post meu sobre livros...
Viagens para o interior com
objetivo de resolver problemas do passado quase nunca duram uns dois dias, essas
histórias estão aí para provar. Ellen que sempre foi muito ligada a sua avó
materna resolve realizar o pedido dela de entregar uma carta para alguém em uma cidade que
nunca tinha visitado antes, mas que fazia parte da vida de sua amada avó. Logo
no primeiro dia um "pequeno" acidente acontece que liga-se a outro e
assim por diante, para o desespero dela que ao mesmo tempo fica irritada e
encantada com a cidade. O que ela não contava é que descobrir outros segredos
da avó e conhecer Roy, entre outros habitantes da cidade iria lhe deixar mais
conectada do que queria naqueles poucos dias.
A escrita da Mary é muito boa e o livro é adorável, não deixa de ser
uma história que passa aquela impressão de “já li isso antes”, mas possui
alguns elementos bons que te deixa com vontade de continuar o livro e conhecer
mais da avó de Ellen e da cidade. Sem contar que fica aquela pergunta “de onde
saiu o nome desse livro?”.
A Ellen é uma boa protagonista, no sentido de ter tanto seus defeitos
quanto qualidades sem que se perca em alguém que não parece que poderia existir
e acaba te conquistando aos poucos. Apesar de que a sua confusão de sentimentos
pode deixar uma leve confusão sobre como muito pode mudar em tão pouco tempo. O
Roy também tem seus altos e baixos, não deixa de ser um personagem cativante,
mas tem horas que parece gostar de irritar - a Ellen que o diga -, mas aquele
jogo de dardos não deixa de ser o melhor.
Outro ponto legal da história são músicas citadas ao longo dela, estou
procurando para achar uma playlist com todas, envolve umas antigas variando de
country e jazz. Deve ser bem mais divertido ler o livro ouvindo elas, se achar
eu publico por aqui ou na página do blog no Facebook.
Ler o livro enquanto come alguma coisa entre as pausas também é uma
boa ideia, principalmente se você como eu fica com fome só de citar cupcakes e
camarão.
O final não deixa a desejar e é um pouco previsível, mas o livro é recomendado para quem quer ler em uma tarde tranquila no final de
semana, ou no meio do ônibus lotado tentando esquecer o seu redor. Enfim, onde
você quiser.
Até o próximo,
Poliana
P.S.: O site da autora tem uns extras bem legais:
http://www.marysimses.com/
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Resenha: Os delírios de consumo de Becky Bloom
Oi, gente! Desculpa o sumiço, a universidade está tomando todas as minhas energias (como a maior parte de vocês deve saber) e eu estou me sentindo mais ou menos assim ultimamente:
MAS enfim. Continuando.
Nome da autora: Sophie Kinsella
Nome original da obra: Confessions of a Shopaholic
Idioma que eu li: Inglês
Volumes: 1
Número de páginas: 343
Nota que eu dou: 3,5 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Pessoas que curtem comédia romântica e compras
Sinopse: Becky Bloomwood tem o que a maior parte das jovens gostaria de ter: um apartamento em Londres, um grupo de amigos ricos e um armário cheio da mais nova moda da estação. O único problema é que ela não pode bancar nada disso. O emprego dela na revista Successful Saving não só a entedia muito como não paga nada. Mesmo assim, como ela poderia resistir a um lindo e novo par de sapatos?
Quem viu o filme pode esquecê-lo completamente porque metade do que tá na lá não acontece no livro. Tendo dito isso, vamos lá:
Esse livro não é o melhor que já li na vida, mas é bom pra descontrair um pouco. A melhor parte dele é, definitivamente, o romance (e isso vem de uma pessoa que basicamente só gosta de romances clássicos). O que eu realmente gostei nesse livro foi que a protagonista não passava 98% do tempo dela pensando no cara que pode ter uma crush nela ou que ela tem uma crush nele. Em várias partes do livro ela simplesmente esquece que ele existe e só lembra dele de novo quando o vê. Ela está tão preocupada em comprar que basicamente só o que ela percebe são as lojas ao redor dela.
O que nos leva diretamente pra parte chata do livro, que é tudo relacionado as finanças. Ela não tem um tostão pra pagar absolutamente nada que ela tem no armário, mas continua comprando. E o banco manda várias cartas pra ela falando sobre o quanto ela está devendo e ela simplesmente IGNORA. Muitas vezes a Becky me cansa pela imaturidade dela, como achar que sumir com a conta vai fazer com que a dívida suma. Ou as mentiras dela pra evitar as negociações com o banco. Isso tudo realmente me tira do sério, mas teve vezes que me peguei rindo das babaquices que ela faz, tipo dizer que fala finlandês fluentemente. Conforme o livro vai chegando ao fim você percebe certas mudanças nela. Ela passa de uma criança imatura e birrenta pra uma adolescente desajeitada e com problemas de vício.
Ah, claro que eu não poderia terminar isso sem dizer que Luke Brandon é definitivamente um dos meus personagens masculinos preferidos. Apesar de eu ter ignorado a descrição que a autora fez dos olhos dele, todo o resto, principalmente a personalidade dele, me agrada muito. Muito mesmo. Excessivamente muito. I blame Hugh Dancy for my high expectations for Luke Brandon.
*whale noises*
Mil beijos pra vocês e até a próxima!
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Resenha: Eragon
Nome do autor: Christopher Paolini
Nome original da obra: Eragon
Idioma que eu li: Inglês
Editora: Knopf
Volumes: 1 (só vou falar do primeiro)
Números de páginas: 503.
Nota que eu dou: 4,2 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo que curte Star Wars, as obras do Tolkien e tem uma enorme paciência pra cenas lentas.
Sinopse: Eragon é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul, polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. O jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada e seguindo as palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
Primeiro eu gostaria de defender esse livro dos haters que só sabem dizer que ele foi plágio de SW e LOTR. Aprendam a diferença entre plágio e "baseado em", por favor. Segundo, qual é o problema de ser parecido? Pelo menos ele fez um bom trabalho. Se quiserem criticar algo, ataquem 50 tons de cinza. Terceiro, não sei se vocês já notaram, mas uns 95% dos livros/séries/filmes que existem hoje em dia foram baseados em alguma obra anterior. Se não ocorresse desse jeito, não teríamos milhares de coisas sobre vampiros, anjos, demônios e todos esses troços circulando no mercado. É normal que isso aconteça.
Agora vamos ao review de verdade.
Achei esse livro supreendentemente bom, na verdade, principalmente porque detestei o filme e não tinha ido com a cara da sinopse. O único problema real que vejo nele é como a escrita é lenta. E nem é porque é super descritivo, é lento mesmo. Para não dar nenhum spoiler real vou dar um exemplo misturado com a realidade. Imaginem que o Eragon tem que sair do Rio para chegar ao Acre. Digamos que ele vá de carro. É ÓBVIO que ele precisa parar pra comer/beber, ir ao banheiro e colocar gasolina, né? Então me digam: pra que descrever isso? A não ser que ir ao banheiro tenha algum significado especial na história, se você não precisa mencionar isso toda vez que ele for fazer as necessidades. Fale uma ou duas vezes, depois não precisa repetir, certo? Não na mente de Paolini. Ele descreve todas as vezes que Eragon precisa "parar pra colocar gasolina" e "o que ele comprou na loja do posto", tornando a leitura lenta e cansativa em vários pontos do livro. Mas no final acaba sendo uma história agradável, só não tão fácil.
Falando dos personagens, eu posso dizer que o protagonista foi o que menos me interessou e o que mais me tirou a paciência. Não vejo nada de especial nele, tirando o fato que ele tem um dragão. Sem a Saphira, o Brom e o Murtagh ele já teria morrido faz tempo. Ele é um personagem tão bundão que nem quando ele conseguiu o maior feito do livro eu achei grande coisa. Espero que minha opinião mude conforme eu vá lendo a série, mas por enquanto ele é um mané sortudo. Sem mais.
Provavelmente vou demorar pra continuar a série, já que o resto dos meus livros do Artemis Fowl chegaram e o Arty tem prioridade na lista (porque bem, ele É o Artemis, afinal de contas).
Até a próxima! ;*
# Jess
Nome original da obra: Eragon
Idioma que eu li: Inglês
Editora: Knopf
Volumes: 1 (só vou falar do primeiro)
Números de páginas: 503.
Nota que eu dou: 4,2 (de 5) estrelas.
Recomendo para: Todo mundo que curte Star Wars, as obras do Tolkien e tem uma enorme paciência pra cenas lentas.
Sinopse: Eragon é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul, polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. O jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada e seguindo as palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
Primeiro eu gostaria de defender esse livro dos haters que só sabem dizer que ele foi plágio de SW e LOTR. Aprendam a diferença entre plágio e "baseado em", por favor. Segundo, qual é o problema de ser parecido? Pelo menos ele fez um bom trabalho. Se quiserem criticar algo, ataquem 50 tons de cinza. Terceiro, não sei se vocês já notaram, mas uns 95% dos livros/séries/filmes que existem hoje em dia foram baseados em alguma obra anterior. Se não ocorresse desse jeito, não teríamos milhares de coisas sobre vampiros, anjos, demônios e todos esses troços circulando no mercado. É normal que isso aconteça.
Agora vamos ao review de verdade.
Achei esse livro supreendentemente bom, na verdade, principalmente porque detestei o filme e não tinha ido com a cara da sinopse. O único problema real que vejo nele é como a escrita é lenta. E nem é porque é super descritivo, é lento mesmo. Para não dar nenhum spoiler real vou dar um exemplo misturado com a realidade. Imaginem que o Eragon tem que sair do Rio para chegar ao Acre. Digamos que ele vá de carro. É ÓBVIO que ele precisa parar pra comer/beber, ir ao banheiro e colocar gasolina, né? Então me digam: pra que descrever isso? A não ser que ir ao banheiro tenha algum significado especial na história, se você não precisa mencionar isso toda vez que ele for fazer as necessidades. Fale uma ou duas vezes, depois não precisa repetir, certo? Não na mente de Paolini. Ele descreve todas as vezes que Eragon precisa "parar pra colocar gasolina" e "o que ele comprou na loja do posto", tornando a leitura lenta e cansativa em vários pontos do livro. Mas no final acaba sendo uma história agradável, só não tão fácil.
Falando dos personagens, eu posso dizer que o protagonista foi o que menos me interessou e o que mais me tirou a paciência. Não vejo nada de especial nele, tirando o fato que ele tem um dragão. Sem a Saphira, o Brom e o Murtagh ele já teria morrido faz tempo. Ele é um personagem tão bundão que nem quando ele conseguiu o maior feito do livro eu achei grande coisa. Espero que minha opinião mude conforme eu vá lendo a série, mas por enquanto ele é um mané sortudo. Sem mais.
(O filme foi uma bosta, mas a bebê Saphira é linda demais pra ignorar)
Provavelmente vou demorar pra continuar a série, já que o resto dos meus livros do Artemis Fowl chegaram e o Arty tem prioridade na lista (porque bem, ele É o Artemis, afinal de contas).
Até a próxima! ;*
# Jess
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Resenha: O Guia do Mochileiro das Galáxias
Nome do autor: Douglas Adams.
Nome original da obra: The Hitchhiker's Guide To The Galaxy.
Nome traduzido da obra: O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Editora: Sextante.
Volumes: 5.
Números de páginas: Varia de 144 a 192, dependendo do livro.
Nota que eu dou pra série completa: 3 (de 5) estrelas.
Sinopse: Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do mochileiro das galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
Depois de praticamente vinte e um dias tentando me livrar da raiva que o quinto livro gerou, finalmente decidi que era hora de falar alguma coisa sobre isso.
"O Guia do Mochileiro das Galáxias diz o seguinte a respeito de voar:
Há toda uma arte, ele diz, ou melhor, um jeitinho para voar.
O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar."
Só por esse fragmento dá pra perceber o humor sarcástico do Douglas. Além disso, também vemos o quanto ele simplifica os fatos depois de dar uma ilusão de importância pra eles. O que pude perceber quando cheguei ao final da série foi que tudo não passava de uma brincadeira. Claro que você percebe que ele "trolla" os leitores várias vezes durante o decorrer da história, mas é só quando chega no último capítulo que você percebe que realmente não tem um enredo e que tudo foi apenas perda de tempo, dinheiro e energia.
Do primeiro ao quarto livro você ri das coisas idiotas que acontecem porque elas eram, em sua maioria, óbvias e justamente por serem óbvias dificilmente são previstas e acaba que você ri disso. Como diria o próprio Douglas "um erro comum que as pessoas cometem quando tentam fazer algo que seja completamente a prova de imbecis é subestimar a ingenuidade de completos imbecis" e é exatamente isso que acontece quando chegamos ao quinto livro.
Ah, esse quinto livro... Mais tedioso do que o Zaphod (um personagem da série). Tão chato que eu quase desisti de ler, mas como sou uma pessoa perseverante e queria saber no que toda essa história aleatória iria dar continuei lendo. E teria ficado melhor se eu tivesse simplesmente parado. "Por que?" vocês devem se perguntar. Porque, meus caros leitores, os capítulos não parecem ter conexão nenhuma, dando a impressão de que o Douglas estava tão sem ideia que começou a escrever o que tava com vontade. Ele fez as coisas tão aleatoriamente que deu o nome de uma das personagens de RANDOM. Sem brincadeira. E como se isso não bastasse ele ainda fez o favor de [spoiler] terminar o livro exatamente do mesmo jeito que a história começou. Mais de oito anos se passaram entre o primeiro e o quinto livro e a criatura resolve começar e terminar com o mesmo evento. [/spoiler]
"Ah, mas tem o sexto livro que o Eoin Colfer escreveu" tá bom, porém depois que você se decepciona com o final, que valor tem ler um livro que foi uma continuação do que supostamente não era pra continuar? E pra mim o Douglas, pelo jeito que ele terminou o quinto livro, deixou bem claro que não era ter mais nada dessa série.
Meu conselho pra cada um de vocês é: se querem ler, leiam. Mas não leiam o quinto livro em hipótese alguma, senão vão ficar com raiva e odiar tudo, que nem eu.
Beijos, até a próxima!
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