terça-feira, 17 de março de 2015

Filme: Love, Rosie

Sejam bem-vindos a mais uma postagem, queridos leitores!


     Resolvi que queria sair um pouco de casa e assistir a um filme qualquer que estivesse passando no cinema. Pesquisei no site do shopping e me deparei com poucas opções, pois queria assistir um pouco depois da hora do almoço. Uma das opções era Simplesmente acontece (ou Love, Rosie, no idioma original, o que pessoalmente achei muito mais bonito), mas não fiquei tão animada porque tinha assistido ao trailer e achei que seria mais um daqueles filmes românticos mamão com açúcar em que tudo é perfeito e que dá vontade de quebrar tudo porque parece que gostam de jogar na sua cara que sua vida é uma merda.


     Já cheguei no cinema achando que ia sair arrependida de ter gasto meu dinheiro com um filme ruim (ok, uma boa surpresa foi o cinema ter custado somente 3 reais porque era dia de promoção, mas mesmo assim é dinheiro – ainda que aqui, no Rio de Janeiro, 3 reais não seja nem o preço da passagem de ônibus), mas posso dizer que fui embora me sentindo muito feliz por ter superado o preconceito e ter ido assistir mesmo assim.
   O filme é leve, muito engraçado e envolvente, e não achei nem um pouco mamão com açúcar. Apesar das dificuldades pelas quais Rosie (Lily Collins) passa, tudo tem um toque suave, o que achei que combinou muito com o filme. Temos, também, o maravilhoso Sam Claflin, que interpretou o melhor amigo de Rosie, Alex. Tenho que enfatizar que achei de muito bom tom que ele não tenha tirado a camisa em nenhuma cena, pois seria algo apelativo a nível Jacob em Twilight. Quem viu ele em Catching Fire sabe que tal ato causaria um belo impacto sobre as espectadoras femininas, o que geraria mais lucro para o filme, mas não fizeram isso, o que prova que o filme tá acima do que é conveniente, então ganhou meu respeito. No entanto, uma coisa que não ficou tão legal foi o Alex mais novo... A gente sabe que não dá pra fazer milagre... (a não ser que você seja Joey Tribbiani): 


...mas achei o Alex de 18 anos com cara de 30, que é a idade do personagem no desfecho da história. Nem o cabelo e o estilo de roupa ajudaram muito.

Há um pequeno spoiler abaixo, que acredito que todos já saibam, mas mesmo assim vou alertar pra não ficarem de mimimi depois.

     Alguns detalhes ajudaram muito para que o filme ganhasse a simpatia das pessoas que estavam na sala de cinema: o humor simples em várias cenas, sem apelação; a atuação maravilhosa dos atores, que faziam a gente perceber as coisas somente no olhar e na expressão, sem dizer nada (em especial a atuação da Lily Collins, que posso dizer que conseguiu captar toda a atenção possível de todos que estavam assistindo ao filme – inclusive, um casal que estava do meu lado não se beijou em nenhum momento desde o início do filme, o que sustenta a veracidade desse meu ponto de vista). Chegando no final do filme, nos sentimos como a Ruby, que conta pra Rosie que gosta de ser amiga dela porque, quando a vida dela tá dando errado, ela olha pra vida da Rosie e vê que poderia ser pior, já que Rosie passa por muitos problemas no decorrer do filme, e isso faz com que mesmo que estejamos com invejinha que ela fique com o Sam Claflin no final desejemos o melhor pra ela por tudo que ela enfrentou na vida. Seja feliz, Rosie! ♥

Resumindo: filme surpreendentemente bom e divertido pra quem não tá esperando nada, e te instiga a comprar o livro. Eu mesma só não comprei porque a fila da livraria tava enorme e me deu preguiça, o que foi bom, pois preciso guardar dinheiro pra comprar livros pra faculdade, caso precise. Quem sabe, um dia, eu acabe comprando mesmo.
Bônus: trilha sonora impecável! Embalou todas as cenas como deveria. Não deixou a desejar em nenhum momento. Só achei curioso quando tocou Ragatanga, do Rouge, no meio de uma festa. Mas nada que tenha estragado a cena, pelo contrário.
Bônus (parte 2): que sotaque inglês fofo foi aquele? Tão bom de ouvir! ♥
Bônus (parte 3): fui nas Lojas Americanas enquanto não dava a hora do filme começar, e dei de cara com o CD pelo qual eu tava esperando tão ansiosamente: Piece by Piece, da Kelly Clarkson. 


Tive uma crise asmática na frente das pessoas e fiquei tremendo por alguns minutos, mas tudo bem. O importante é que comprei o CD e voltei pra casa me sentindo muito bem por ter resolvido sair um pouco pra fugir da rotina.

Ignorem a capa LSD. O CD tá incrivelmente impecável. COMPREM. 



Love, Marie

4 comentários:

  1. Tô rindo até agora da crise asmática e de ter tocado Ragatanga no filme HASUHSAUSHA Mari, AMEI a postagem! Sério, me deu muito mais vontade de assistir o filme agora depois que li! Tuas palavras realmente inspiram as pessoas, tem magia nelas *-* Divulgarei porque sim! Beijos!

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    1. Você tinha que ter estado lá na hora pra me ver passando vergonha KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Que bom que você gostou! Muito obrigada <3

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  2. Confesso que não tinha me empolgado para ver o filme, só tinha lido comentários sobre o livro, mas pelo o seu post dá para perceber que não era muito bem o que eu imaginava. Ou seja, vou dar uma chance para o filme. <3

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    1. Pois é, Poli! Como disse, se você for sem expectativas, vai curtir bastante. Acho que você vai gostar! *-*

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