Saudações, caros
leitores!
Fiquei sumida
sim mas, como sempre, tem a ver com a minha vida acadêmica. Reta final de
período, provas e trabalhos que não acabam mais, e outros compromissos que me
tiram o tempo livre para poder estar aqui escrevendo para vocês.
Bom, essa semana
tive o prazer de assistir ao filme “Paper Towns” (Cidades de Papel), adaptação
do livro de mesmo nome de John Green. Vocês podem ver minha resenha sobre esse
livro aqui. Gostei muito da ideia do livro, todo o conceito de cidades e pessoas
de papel, e amei que isso transpareceu muito bem no filme, afinal, não é uma
história de amor, e algumas pessoas que leram o livro, ao assistirem aos
trailers, ficaram com medo que distorcessem todo o conceito da Margo (tive
o desprazer de ter que ouvir “Margô” quando assisti dublado – e sim, eu assisti
duas vezes, legendado e dublado. Assisti à versão legendada sozinha, e depois
meus amigos me chamaram pra assistir de novo e só tinha dublado), mas a ideia
central do livro foi mantida. Ponto para os roteiristas!
Eu sou uma
pessoa que fica fascinada quando descobre que um livro que gosta muito vai
ganhar adaptação para o cinema. Antes, eu ficava ansiosa, com medo, querendo
matar se visse algo fora da história original (sim, eu reclamei horrores que o vestido
de baile da Hermione estava rosa no filme, e não azul como no livro), mas hoje,
acho que principalmente porque tenho estado muito mais interessada em artes
cênicas, tento entender o lado dos roteiristas para fazer aquilo virar
realidade de forma que quem não tenha lido os livros também se interesse
(confesso que ainda não consegui fazer isso com Percy Jackson. Maior decepção
da minha vida), e acredito que a adaptação de Paper Towns cumpriu esse papel
muito bem. Os personagens e 95% da história são bem fiéis, o que agrada aos
leitores, e os 5% restantes serviram pro público que não leu e acabou curtindo
bastante o filme (tipo meus dois amigos que foram comigo mesmo sem ter lido o
livro e adoraram). É verdade que “A culpa é das estrelas” foi bem mais fiel
(tipo 99,9%), mas eu gostei mais de Paper Towns por ser uma história mais leve
e com um significado maior pra mim (quem me conhece sabe que livros e filmes
tristes não são minha praia).
Da primeira vez
que assisti, achei que o filme tinha sido muito curto mas, ao sair do cinema,
percebi que tinham se passado duas horas (!), o que acho uma coisa boa, pois o
filme em momento nenhum se arrastou (como em alguns pontos do livro), e as
cenas se seguiram de forma bem entrelaçada e prendendo a atenção. As cenas com
os meninos (Ben, Radar e Quentin) foram as melhores. O cinema inteiro riu nas
cenas deles (principalmente em uma muito especial no esconderijo da Margo –
minha cena favorita até agora!). Acho que só senti um pouco de falta da
correria que foi a viagem no livro, com tudo cronometrado, só podendo parar nos
poucos minutos disponíveis pra ir no supermercado. No filme isso foi bem mais
tranquilo, então senti falta daquela adrenalina, pois no livro foi extremamente
divertido ver eles se virando pra chegarem em Agloe a tempo. No filme também é
divertido, mas acho que não tanto quanto no livro. Porém funcionou da mesma
forma.
Tenho que dar um
destaque para a Cara Delevingne (acho que escrevi certo), que foi uma Margo
impecável, assim como o Nat Wolff, que interpretou o bobo apaixonado Quentin de
uma forma bem crível também. Os amigos do Quentin também foram sensacionais,
assim como as meninas, Angela e Lacey. Tenho que destacar também uma
participação muito especial na cena do supermercado da estrada que tem a ver
com “A culpa é das estrelas” (assistam e vocês vão entender).
Em geral, fiquei
bem satisfeita com o filme, e sim, vou comprar o DVD assim que sair. Ponto pra
John Green! Que ele continue fazendo mais adaptações tão boas como essa e “A
culpa é das estrelas” de seus outros livros.
Espero que tenham gostado! Corram pro cinema!
xx
Mari
Doida para ver esse filme Mari!! Adorei o post. :*
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