Mistério, criaturas sobrenaturais e sapo.
Título: Jackaby
Autor: William Ritter
Ano de publicação no Brasil: 2015
Editora: Única
Páginas: 256
Sinopse: "Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural."
Créditos: Skoob
A capa é linda, não tem como negar. Abigail é uma jovem mulher em busca de aventura, volta de uma busca arqueológica fracassada depois de fugir de casa, acabou quase sem dinheiro e sozinha em um novo continente. Ninguém quer lhe dar emprego e quando acha um anúncio nos correios reencontra Jackaby.
Quando os dois se encontraram a primeira vez ela acredita ter conhecido um detetive aos moldes de Sherlock Holmes, mas não é bem assim. O homem na verdade tem uma visão um pouco diferente das outras pessoas, é inteligente, mas pode perceber o sobrenatural e o que muitos acreditam ser apenas mitos. Assim a história começa a ficar interessante.
No mesmo dia do reencontro e ainda tentando conseguir o emprego, Abigail termina em um cenário de crime, um assassinato peculiar, em que apesar da vítima se encontrar mutilada, quase não tem sangue por perto. Jackaby acha que algo de sobrenatural está nisso. Como em muitos livros com detetives ou investigadores fora da polícia, a dupla não é bem aceita por esta, até por que Jackaby já vem de um histórico bem ruim. Mesmo assim conseguem um aliado que desconfia também que pode ter mais do que aparenta ser, abrindo para a possibilidade de mais informações.
Tentando não dar mais detalhes, para não estragar, o livro em si é bom. Tem um protagonista excêntrico, mas não achei tão arrogante como retratam geralmente. A narradora, Abigail é legal, sua história tem tudo para instigar, mas o escritor não desenvolve completamente, assim como as outras personagens femininas. Tem um interesse romântico na história, o plus é que não é pelo Jackaby, mas pareceu meio desnecessário, não conquistou o coração shipper. Os outros moradores da casa/escritório são ótimos e têm um passado curioso.
Os cenários, descrição da cidade, traços sobrenaturais e mitológicos são muito bons, faz parte do pacote que te deixa na vontade de continuar o livro, o escritor também não tem uma escrita pesada. Dois pontos negativos são que dentro do livro aparecem alguns erros que a editora deixou passar, em alguns momentos as falas se misturam. O segundo é que ficou um pouco óbvio o mistério, o quem, mas o 'o que' deixa a surpresa boa.
Indico o livro para quem gosta do gênero e não leia com altas expectativas para poder curtir mais. Existem mais dois livros da série e não achei nenhuma notícia concreta sobre o lançamento do próximo aqui no Brasil, vamos aguardar.
Nota: 3,7/5
Post relacionado as letras do Desafio "Alfabeto Literário" de junho, W e I. Infelizmente não postei no dito mês. Ei, ainda tem o de julho!
Quando a capa do livro anuncia que quem gosta de Sherlock Holmes e Doctor Who vai gostar da história chama a atenção. Também aumenta as expectativas e se arrisca um pouco. Jackaby traz um "novo" tipo de investigador prometendo ser tão peculiar quanto os já conhecidos e tem como cenário a sobrenatural New Fiddleham (EUA) no final do século XIX.
Título: Jackaby
Autor: William Ritter
Ano de publicação no Brasil: 2015
Editora: Única
Páginas: 256
Sinopse: "Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural."
Créditos: Skoob
A capa é linda, não tem como negar. Abigail é uma jovem mulher em busca de aventura, volta de uma busca arqueológica fracassada depois de fugir de casa, acabou quase sem dinheiro e sozinha em um novo continente. Ninguém quer lhe dar emprego e quando acha um anúncio nos correios reencontra Jackaby.
Quando os dois se encontraram a primeira vez ela acredita ter conhecido um detetive aos moldes de Sherlock Holmes, mas não é bem assim. O homem na verdade tem uma visão um pouco diferente das outras pessoas, é inteligente, mas pode perceber o sobrenatural e o que muitos acreditam ser apenas mitos. Assim a história começa a ficar interessante.
"Eu sou um homem de razão e da ciência. Acredito no que vejo e posso provar, e o que vejo geralmente é difícil para os outros compreenderem. Até onde eu descobri, tenho um dom ímpar. Isso me permite ver a verdade quando os outros só enxergam ilusão. E há muitas ilusões, muitas máscaras e fachadas. Como dizem, o mundo todo é um palco e parece que eu tenho a única poltrona da casa, com vista para os bastidores.” (p.34)
No mesmo dia do reencontro e ainda tentando conseguir o emprego, Abigail termina em um cenário de crime, um assassinato peculiar, em que apesar da vítima se encontrar mutilada, quase não tem sangue por perto. Jackaby acha que algo de sobrenatural está nisso. Como em muitos livros com detetives ou investigadores fora da polícia, a dupla não é bem aceita por esta, até por que Jackaby já vem de um histórico bem ruim. Mesmo assim conseguem um aliado que desconfia também que pode ter mais do que aparenta ser, abrindo para a possibilidade de mais informações.
Tentando não dar mais detalhes, para não estragar, o livro em si é bom. Tem um protagonista excêntrico, mas não achei tão arrogante como retratam geralmente. A narradora, Abigail é legal, sua história tem tudo para instigar, mas o escritor não desenvolve completamente, assim como as outras personagens femininas. Tem um interesse romântico na história, o plus é que não é pelo Jackaby, mas pareceu meio desnecessário, não conquistou o coração shipper. Os outros moradores da casa/escritório são ótimos e têm um passado curioso.
Os cenários, descrição da cidade, traços sobrenaturais e mitológicos são muito bons, faz parte do pacote que te deixa na vontade de continuar o livro, o escritor também não tem uma escrita pesada. Dois pontos negativos são que dentro do livro aparecem alguns erros que a editora deixou passar, em alguns momentos as falas se misturam. O segundo é que ficou um pouco óbvio o mistério, o quem, mas o 'o que' deixa a surpresa boa.
- A ignorância é uma alegria, não?
- Isso é enfadonho. A felicidade é a verdadeira alegria - mas a ignorância é anestesiante e, diante do que está por vir. é o melhor que podemos esperar para os nossos conhecidos infortunados. (p.173)
Indico o livro para quem gosta do gênero e não leia com altas expectativas para poder curtir mais. Existem mais dois livros da série e não achei nenhuma notícia concreta sobre o lançamento do próximo aqui no Brasil, vamos aguardar.
Nota: 3,7/5
Post relacionado as letras do Desafio "Alfabeto Literário" de junho, W e I. Infelizmente não postei no dito mês. Ei, ainda tem o de julho!
Olá,
ResponderExcluirAh só com a comparação com Sherlock, eu me interessaria também. E ainda amei essa capa.
Gostei da premissa e sua resenha, fiquei curiosa!
Ah, nem fala em atraso de desafios, estou fazendo um e está uns três meses atrasado hahaha
tenha um ótimo domingo :D
Nana - Obsession Valley